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“Vislumbro com esperança”, diz Marcelo sobre acordo de viagens entre Portugal e Brasil

Segundo o Presidente da República, para que seja estabelecido acordo, é preciso ter “presente quais são aqueles requisitos que são agora obstáculo quer à entrada de brasileiros a Portugal quer a entrada de portugueses que vivam no Brasil”.
  • AFP/GETTY IMAGES
2 Agosto 2021, 19h49

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está no Brasil em viagem oficial e admitiu, esta segunda-feira, que vislumbra “com esperança” um futuro acordo de viagens entre Portugal e Brasil.

“Ainda ontem o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros explicou que já tivemos uma reunião bilateral há três dias em que foi feito o levantamento das questões importantes para um acordo de reconhecimento mútuo para quem vai daqui para lá e de lá para cá”, sublinhou Marcelo, acrescentando que: “Vamos trabalhar nisso nos próximos tempos”.

“Portugal tem espaço no quadro europeu para trabalhar nisso bilateralmente com o Brasil como tem trabalhado bilateralmente com outros estados não integrados na União Europeia. Portanto, tendo isso presente e tendo presente quais são aqueles requisitos que são agora obstáculo quer à entrada de brasileiros a Portugal quer a entrada de portugueses que vivam no Brasil ou em Portugal. Vamos ver como é que é possível equacionar a solução desses três requisitos”, explicou o Chefe de Estado português.

Quanto a outros temas que tenha abordado com o presidente brasileiro, Marcelo destacou a troca de ideia sobre questões relacionadas à pandemia. “Podemos dar um contributo mais rico, falando da variante Delta. Temos, como toda a Europa, uma percentagem esmagadora de casos de variante Delta. Portanto, contamos a nossa experiência”, referiu o Presidente da República.

“Houve uma preocupação muito clara quer de explorar todos os caminhos e são muitos de posições comuns de passos a dar em conjunto bilateralmente na União Europeia e na CPLP”, garantiu.

Relativamente à ausência de algumas medidas de segurança durante o encontro da parte da parte do governo brasileiro, Marcelo disse que não tinha de formular juízos sobre a “postura daqueles que nos recebiam”, completando que a delegação portuguesa “esteve como tem estado sempre em todos os encontros”.

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