A Autoridade da Concorrência chumbou a intenção da Vodafone de comprar a Nowo. A AdC tomou a decisão esta quarta-feira, depois de o negócio ter levantado uma série de dúvidas que levaram aquela entidade a iniciar uma investigação ao mesmo.
De recordar que o acordo ficou fechado em setembro de 2022. Ainda assim, até à data não se concretizou, visto que, para tal, é necessária a aprovação do regulador, na sequência de uma análise a todo o negócio.
Ora, para explicar a demora no processo, importa referir que, em dezembro do mesmo ano, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) alertou para os “efeitos nocivos” que, no seu entender, poderiam resultar da operação entre as duas operadoras de telecomunicações. Um parecer remetido à AdC aponta para determinadas condições que devem ser previamente asseguradas para que o negócio avance.
Ao Jornal Económico, fonte oficial da operadora de telecomunicações esclareceu esta quarta-feira, na sequência do chumbo, que “a Vodafone tomou conhecimento da decisão hoje anunciada pela Autoridade da Concorrência quanto aos compromissos que foram apresentados no âmbito da operação de aquisição da Nowo, encontrando-se agora a analisar os pressupostos dessa mesma decisão.”
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