[weglot_switcher]

Volkswagen enfrenta suspeitas de trabalhos forçados na China

A Volkswagen atravessa uma das fases mais conturbadas nos seus 87 anos de história. Se a possibilidade de encerrar fábricas e despedir trabalhadores na Alemanha é indicativa das dificuldades vividas pelo sector, da China chegam suspeitas de trabalhos forçados que colocam em cheque a reputação da empresa.
27 Setembro 2024, 19h15

A firma alemã já há vários anos era alvo de críticas que chegavam de vários sectores, desde organizações de direitos humanos a políticos, acerca da fábrica que tem em Ürümqi, na região de Xinjiang, nordeste da China.

Em causa está, sobretudo, a desconfiança de que a empresa estará a forçar muçulmanos uigures a trabalharem naquelas instalações. Uma ideia que coincide com o envio, por parte do Estado chinês, de centenas de milhares de pessoas daquela etnia para a região nordeste do país. Ali são cometidos abusos contra os direitos humanos e muitos são os que se vêem obrigados a trabalhar.

Na tentativa de afastar da opinião pública a ideia de que uma parte são forçados a contribuir para a operação da Volkswagen na China, a empresa começou a tomar medidas em 2023, mas acabou por levantar ainda mais críticas.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.