A firma alemã já há vários anos era alvo de críticas que chegavam de vários sectores, desde organizações de direitos humanos a políticos, acerca da fábrica que tem em Ürümqi, na região de Xinjiang, nordeste da China.
Em causa está, sobretudo, a desconfiança de que a empresa estará a forçar muçulmanos uigures a trabalharem naquelas instalações. Uma ideia que coincide com o envio, por parte do Estado chinês, de centenas de milhares de pessoas daquela etnia para a região nordeste do país. Ali são cometidos abusos contra os direitos humanos e muitos são os que se vêem obrigados a trabalhar.
Na tentativa de afastar da opinião pública a ideia de que uma parte são forçados a contribuir para a operação da Volkswagen na China, a empresa começou a tomar medidas em 2023, mas acabou por levantar ainda mais críticas.
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