Dezenas de milhares de trabalhadores da Volkswagen aderiram esta segunda-feira a uma paralização de quatro horas, uma forma de protesto que visou a manifestação contra os cortes que a administração da empresa quer fazer nas fábricas da marca na Alemanha.
O protesto, que funciona como alerta, teve lugar em Wolfsburg e os números estão a ser avançados pela imprensa alemã. Trata-se da segunda grande manifestação neste âmbito, que coincide com a quarta ronda de negociações entre a empresa e os sindicatos.
Entre os planos da empresa está o encerramento de fábricas, assim como cortes de 10% nos salários na Alemanha e um despedimento coletivo. Tudo somado, a Volkswagen pretende poupar milhares de milhões de euros. “Esta é a única maneira de permanecermos competitivos em um ambiente exigente”, disse o diretor de Recursos Humanos da marca, Arne Meiswinkel, antes do começo das negociações.
Os sindicatos mostram-se profundamente contra e exigem que se mantenham os postos de trabalho e a localização do mesmos. A líder do sindicato IG Metall, que convocou o protesto, apelou a que os membros da direção saibam “lidar” com a crise, ao invés de “enterrarem a cabeça na areia”, atirou, citada pelo diário alemão “Bild”. A própria deixou ainda a garantia de que “a administração da Volkswagen tomou muitas decisões erradas durante anos.”
A paralização afetou nove fábricas, situadas em Wolfsburg, Zwickau , Hanover , Emden, Kassel-Baunatal, Braunschweig, Salzgitter e Chemnitz, bem como a “Gläserne Manufaktur” em Dresden.
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