Volume de negócios da Teixeira Duarte atingiu os 775 milhões em 2024

O Grupo Teixeira Duarte terminou o ano de 2024 com um volume de negócios de 775 milhões de euros, um aumento de oito milhões de euros face ao ano anterior, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta sexta-feira.

Neste valor, o mercado interno representou um peso de 42%, com o setor da construção a contribuir com 56%. Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) verificou um crescimento de 36%, o que significou um volume total de 105 milhões de euros.

Também o EBIT teve uma subida para 70 milhões de euros, mais 32 milhões de euros, quando comparado com 2023. No último ano o Grupo Teixeira atingiu resultados líquidos atribuíveis a detentores de capital de 26 milhões de euros, comparando com um resultado negativo de 12 milhões de euros em 2023.

Por sua vez, os rendimentos operacionais atingiram o montante de 843 milhões de euros, o que correspondeu a uma quebra de 30 milhões de euros, registando uma diminuição de 3% em relação ao ano anterior.

A Teixeira Duarte registou no ano passado lucros de 26 milhões de euros, que comparam com o prejuízo de 12 milhões apurado em 2023.

A dívida financeira líquida fixou-se nos 643 milhões de euros, o que se traduziu numa descida de quatro milhões de euros comparando com o ano anterior, sendo que o financiamento bancário bruto desceu 16 milhões de euros.

Já a carteira de encomendas da Teixeira Duarte para o setor da Construção atingiu os 1.540 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 43% face a 31 de dezembro de 2023.

Recorde-se que o Grupo Teixeira Duarte chegou a acordo com o BCP, a Caixa Geral de Depósitos e o Novobanco para refinanciar a dívida bancária junto destes bancos (e que representam 95% do total da dívida bancária do grupo).

A operação consistiu na celebração de dois novos contratos de financiamento num montante global de 654,4 milhões de euros bem como no estabelecimento de uma nova linha de garantias bancárias de montante máximo de 190 milhões.