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Volume de negócios nos serviços cai 20% em fevereiro para o valor mais baixo desde junho

É o terceiro mês consecutivo de quedas nestes indicador e o resultado mais negativo desde junho, o que reflete o impacto da pandemia no sector terciário. A restauração e alojamento continuam a ser as áreas de atividade mais penalizadas, com quebras bem superiores a 50%.
12 Abril 2021, 11h22

O índice de volume de negócios nos serviços voltou a cair em fevereiro, registando uma variação homóloga de -20,0%, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). É o terceiro mês consecutivo em que se regista um agravamento homólogo deste indicador.

A publicação do gabinete de estatística nacional destaca que, no último ano, o volume de negócios no sector dos serviços caiu 18,8%, um resultado consistente com as complicações causadas à atividade económica pela pandemia de Covid-19. O valor registado em fevereiro é igualmente o mais baixo desde junho.

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário apresentam igualmente quebras homólogas de 9,5%, 8,3% e 25,0%, respetivamente. Em janeiro, estas quedas haviam sido de 8,5%, 7,6% e 16,5%.

O sector que mais contribuiu para o resultado final registado ao nível do volume de negócios foi o do alojamento, restauração e similares, onde a contração homóloga de 68% representou 6,7 pontos percentuais do valor do indicador em fevereiro. Em janeiro esta queda havia sido de 57,1%.

Decompondo o efeito entre os vários ramos de atividade, verifica-se que o alojamento caiu 85,2%, enquanto que a restauração e similares contraiu 62,2%.

Já o comércio por grosso, juntamente com o comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos, registaram uma queda de 11,2% quando comparando com fevereiro de 2020, quando em janeiro a queda se tinha ficado pelos 7%. O comércio por grosso contraiu 6,2%, enquanto que o comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos registou uma quebra de 26,3%.

Finalmente, as atividades de informação e comunicação foram a única rubrica a apresentar um contributo positivo, sendo responsáveis por 0,2 p.p. do resultado final, fruto de uma variação homóloga de 2,8%.

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