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Von der Leyen defende que fronteiras ucranianas não podem ser alteradas “pela força”

Num dia em que vários líderes europeus, ucranianos e norte-americanos estiveram reunidos em Genebra para discutir o plano de paz apresentado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, von der Leyen sublinhou o papel central que a Europa deve ter para atingir um acordo de paz para a Ucrânia.
24 Novembro 2025, 07h00

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as fronteiras da Ucrânia não podem ser alteradas pela força, assim como o seu exército não pode ser reduzido, deixando-a assim vulnerável a ataques.

Num dia em que vários líderes europeus, ucranianos e norte-americanos estiveram reunidos em Genebra para discutir o plano de paz apresentado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, von der Leyen sublinhou o papel central que a Europa deve ter para atingir um acordo de paz para a Ucrânia.

“Qualquer plano de paz credível e sustentável deve, antes de mais nada, colocar um fim às mortes e acabar com a guerra”, referiu. “Concordámos com os principais elementos necessários para uma paz justa e duradoura e para a soberania da Ucrânia”.

Para a presidente os três princípios fundamentais passam pelas fronteiras não “podem ser alteradas pela força”, o segundo “enquanto nação soberana, não podem existir limitações às forças armadas da Ucrânia que deixem o país vulnerável a futuros ataques e, consequentemente, prejudiquem a segurança europeia” e por último, “a centralidade da UE na garantia da paz para a Ucrânia deve ser plenamente considerada. A Ucrânia deve ter a liberdade e o direito soberano de escolher o seu próprio destino. E escolheu um destino europeu”.

O plano apresentado pelo presidente norte-americano prevê a cedência de territórios à Rússia, a redução do exercício ucraniano e a renuncia da sua vontade de adesão à NATO.

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