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Von der Leyen recorda mulheres vítimas de violência e pede justiça na UE

“Neste Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, recordemos que por detrás de cada número há um rosto, um nome, uma alma e uma história”, escreveu Ursula von der Leyen numa mensagem publicada na rede social X.
Ursula von der Leyen – Twitter
25 Novembro 2024, 08h02

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recordou hoje três casos mediáticos de vítimas para pedir justiça e proteção na União Europeia (UE), quando se assinada o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.

“Uma em cada três mulheres será vítima de violência durante a sua vida. Neste Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, recordemos que por detrás de cada número há um rosto, um nome, uma alma e uma história”, escreveu Ursula von der Leyen numa mensagem em vídeo publicada na rede social X (antigo Twitter).

“Mulheres como Giulia Cecchettin [estudante universitária italiana assassinada pelo seu ex-namorado] em Itália, Debora Mihailova [mulher búlgara hospitalizada após ter sido espancada e cortada várias vezes com uma faca pelo seu ex-namorado] na Bulgária e Gisèle Pélicot [mulher francesa sujeita a violações coletivas organizadas pelo marido durante 10 anos] em França, merecem abrigo, merecem apoio”, vincou a responsável europeia.

“Merecem que a justiça seja feita e merecem ser ouvidas e é assim que vamos quebrar o silêncio, é assim que vamos acabar com a violência, hoje e todos os dias, ao lado das vítimas”, adiantou a presidente da Comissão Europeia no X.

Hoje assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher para denunciar a violência contra as mulheres em todo o mundo e exigir políticas em todos os países para a sua erradicação.

Para assinalar a data, os edifícios da UE em Bruxelas estão, desde domingo à noite, iluminados de laranja, a cor usada para aumentar a sensibilização.

Na mensagem, Ursula von der Leyen também estava a usar uma ‘écharpe’ laranja.

A Comissão Europeia também colocou a circular mensagens, nomeadamente nas redes sociais, em tons laranja dizendo: “Acabemos com o silêncio, acabemos com a violência”.

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