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Wall Street no ‘vermelho’ com entrada em vigor das novas tarifas às importações chinesas

Esta sexta-feira os investidores estão atentos à chegada da Uber à Bolsa de Nova Iorque
  • Reuters
10 Maio 2019, 14h48

Os mercados norte-americanos abriram a sessão desta sexta-feira, 10 de maio, em terreno negativo, no dia em que entraram em vigor as novas taxas alfandegárias dos Estados Unidos da América (EUA) às importações da China. Os três principais índices de Wall Street estão pintados de ‘vermelho’.

Numa altura em que os investidores estão sobretudo de atenções voltadas para a estreia da Uber na bolsa de Nova Iorque, o Dow Jones recua 0,39% (para os 25.726,78 pontos). Na mesma linha, o alargado S&P 500 perde 0,43% (para os 2.858,45 pontos) e o tecnológico Nasdaq desliza 0,39% (para os 7.879,61 pontos). Também o Russell 2000 desvaloriza, para os 1.563,06 pontos.

“A incerteza em torno das negociações entre as duas maiores economias do mundo continua a condicionar o mercado. Nos EUA entraram hoje em vigor taxas adicionais sobre a importação de produtos chineses e na esperança das duas nações alcançarem um acordo, Trump disse não haver pressa nesse entendimento”, explica Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp. Numa nota de mercado divulgada esta tarde, o analista destaca estão ainda os números da Marriott, da JD.com e da Booking.com.

Quanto ao petróleo, a cotação do barril de Brent está a somar 0,23%, para 70,55 dólares, enquanto a cotação do crude WTI desce os ligeiros 0,o2%, para 61,69 dólares por barril. No mercado cambial, nota para a apreciação de 0,21% do euro face ao dólar (1,1244) e para a valorização de 0,12% da libra perante a divisa dos Estados Unidos (1,1244).

O presidente norte-americano anunciou este domingo que, a partir de hoje, iria subir de 10% até 25% as tarifas alfandegárias de importações de produtos chineses, avaliadas em 200 mil milhões de dólares (cerca de 179 mil milhões de euros). Através da rede social Twitter, Donald Trump apresentou o argumento de que as conversações entre as duas potências estavam “muito lentas”. No dia seguinte, as bolsas ficaram pressionadas com a decisão e o governo chinês ponderou até cancelar o encontro que tinha agendado em Washington.

Notícia atualizada às 15h05

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