Esta sexta-feira terminaria o prazo para as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. O acordo comercial ainda não foi alcançado, mas, segundo a Bloomberg, é provável que os líderes das duas maiores economias mundiais se reúnam ainda este mês no estado da Flórida, nos EUA, para selarem o acordo.
Os principais entraves ao acordo, de momento, consistem na transferência de tecnologia norte-americana para o mercado chinês e a proteção dos direitos de propriedade intelectual, um dos defeitos dos chineses.
Os investidores estiveram animados esta sexta-feira com o otimismo em torno do acordo a contagiar os três principais índices da bolsa de Nova Iorque, que encerraram a sessão em alta. O S&P 500 subiu 0,69%, para 2.803,69 pontos; o tecnológico Nasdaq ganhou 0,76%, para 7.151,57 pontos; e o industrial Dow Jones valorizou 0,43%, para 26.026,32 pontos.
O plano macro-económico norte-americano animou o sentimento dos investidores. Em 2018, o PIB dos EUA cresceu 2,9% face a 2017.
Esta sexta-feira, foram divulgados os dados sobre as rendas e o consumo privado nos EUA. Os norte-americanos reduziram as despesas em 0,5% em dezembro, a maior queda desde 2009 e acima das estimativas, que apontavam para uma contração de 0,2%.
Também o PMI industrial relativo a fevereiro foi divulgado e caiu para 53,0, abaixo das previsões, que previam uma queda para 53,7.
Estes dados confirmam que as tensões comerciais entre os EUA e a China estão a ter impacto.
Nas empresas, o destaque do dia vai para a Tesla, a construtora elétrica de Elon Musk. Foi finalmente apresentado a versão low-cost do Tesla Model 3, com um preço de venda ao público a partir dos 35 mil dólares, embora tenham sido divulgados seis versões deste automóvel, cinco acima daquele preço.
A Tesla antecipou ainda apresentar prejuízos no primeiro semestre deste ano, e as ações tombaram mais de 8%.
A principal concorrente da Uber, a Lyft, registou o prospecto de entrada na bolsa. A empresa pretende levantar até 100 milhões de dólares (cerca de 88 milhões de euros).
No Dow Jones, a petrolífera Chevron (2,05%) e a Nike (+ 1,94%) lideraram os ganhos, enquanto a cadeia de farmácias Walgreens (-6,43%) foi a que mais perdeu.
Nas matérias-primas, o petróleo está a acentuar as perdas. Em Londres, o Brent do Mar do Norte está a perder 1,99%, para 64,99 dólares, e o West Texas Intermediate, referência para o mercado norte-americano, está a recuar 2,84%, para 55,80 dólares.
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