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Wall Street encerra sessão em terreno negativo com anúncios de tarifas

Wall Street caiu nesta segunda-feira, com o mercado mais uma vez focado na política comercial de Donald Trump, que hoje começou a enviar cartas a todos os países afetados e indicou que as tarifas entrarão em vigor a 1 de agosto.
7 Julho 2025, 21h30

A bolsa de Nova Iorque encerrou sessão, desta segunda-feira, em terreno negativo. O Dow Jones perdeu 0,94% para 44.406,36 pontos, o S&P 500 cedeu 0,76% para 6.231,46 pontos, e o tecnologico Nasdaq recuou 0,92% para 20.412,52 pontos.

O mercado esteve focado na política comercial de Donald Trump, que hoje começou a enviar cartas a todos os países afetados e indicou que as tarifas entrarão em vigor a 1 de agosto. Os índices aprofundaram as quedas após a divulgação da notícia.

Após os dois textos endereçados às potências asiáticas, Trump compartilhou uma série de cartas endereçadas à Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos e Mianmar. Estes países enfrentarão tarifas que variam de 25% a 40%.

O Presidente dos EUA ameaçou ainda sancionar com tarifas extra de 10% os países que se alinhassem com as “políticas anti-América” do grupo BRICS, formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Nas empresas, as ações da Tesla deslizaram mais de 6% depois de o CEO, Elon Musk, ter anunciado a criação de um novo partido político, o Partido da América, para fazer frente ao atual presidente Donald Trump, o que levantou preocupações entre os investidores sobre o futuro da fabricante de carros elétricos.

A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em setembro terminou hoje no mercado de futuros de Londres com uma subida de 1,87%, para os 69,58 dólares.

O crude WTI sobe 1,54% para 68,03 dólares.

O mercado pareceu ignorar a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+), que acordou no sábado aumentar a sua oferta de crude em 548 mil barris por dia (bpd) a partir de 01 de agosto, um volume muito superior aos 137 mil dos três meses anteriores e ao que os mercados esperavam.

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