A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, inspirada por um indicador que atenuou o receio dos investidores de verem a inflação resistir, acelerar inclusive, nos EUA.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 1,18%, o tecnológico Nasdaq ganhou 1,03% e o alargado S&P500 subiu 1,09%.
“Os investidores recuperaram da má disposição causada pelo ‘shutdown’ inesperado do governo federal e de uma Fed (Reserva Federal) mais dura do que previsto, mas os números da inflação menos elevados do que esperado reduziram-na”, observou Chris Zaccarelli, da Northlight Asset Management.
O índice dos preços das despesas dos consumidores só progrediu 0,1% em termos mensais, menos do que em novembro (0,2%) e aquém do previsto pelos economistas.
Este pequeno alívio na frente inflacionista permitiu a recuperação das cotações, depois de os índices terem aberto no vermelho, tanto mais que foi acompanhado pela melhoria da confiança dos consumidores, como apontou o inquérito mensal da Universidade do Michigan.
Para os inquiridos, as condições económicas nos EUA são as melhores dos últimos oito meses.
Na opinião de Angelo Kourkafas, da Edward Jones, a recuperação de hoje sucede a uma “reação excessiva às previsões da Fed”, divulgadas na quarta-feira, que apontaram apenas para duas descidadas da racha de juro de referência em 2025, depois de em setembro se admitir que poderiam vir a ser quatro.
Apesar de tudo, o entusiasmo perdeu forço para o final da sessão e os anhos foram limitados.
“As valorizações estão elevadas, o mercado embalou um bocado, uma consolidação até ao final do ano faz sentido”, considerou Kourkafas.
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