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Wall Street fecha em terreno negativo

Os principais índices de Wall Street terminaram em forte queda esta quinta-feira, com o índice Nasdaq a registar o maior ‘tombo’ percentual diário em quatro meses. Nem as boas notícias internas foram capazes de segurar os índices.
25 Fevereiro 2021, 21h27

Apesar de várias boas notícias internas que se foram acumulando ao longo do dia – como uma melhoria na frente económica e um menor número de pedidos de subsídio de desemprego que aqueles que estavam previstos, os principais índices bolsistas norte-americanos fecharam no vermelho.

O Dow Jones Industrial Average caiu 561,36 pontos, ou 1,76%, para 31.400,5 pontos; o S&P 500 perdeu 96,12 pontos, ou 2,45%, para 3.829,31 pontos; e o Nasdaq Composite caiu 478,54 pontos, ou 3,52%, para 13.119,43 pontos. Este último registou a maior queda percentual em apenas um dia em quatro meses.

O índice de crescimento S&P 500 está quase inalterado em fevereiro, apresentando desempenho que os analistas consideram uma desilusão. “Tivemos um mercado de ações que atingiu recordes sobre recordes muitas vezes este ano . Estávamos preparados para uma venda”, disse Peter Tuz, presidente do Chase Investment Counsel, da Virginia, citado pela agência Reuters.

Dados divulgados esta quinta-feira mostraram que menos norte-americanos entregaram novos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada, à medida que as infeções por Covid-19 caíram, mas as perspetivas de curto prazo permaneceram obscuras depois das tempestades de inverno terem causado estragos no sul do país este mês, disseram os analistas.

O otimismo em relação a mais estímulos à economia dos Estados Unidos e um ritmo mais rápido de vacinações no início do mês posicionaram o índice Dow Jones no seu melhor ganho mensal desde novembro, mas o certo é que, esta quinta-feira, nem isso lhe valeu.

É que, a falta de novos desenvolvimentos significativos em torno do pacote fiscal e o encerramento da temporada de lucros oriundos do quarto trimestre das empresas “causaram incerteza”, disseram os analistas.

“No início de fevereiro, as notícias sobre os estímulos foram a força motriz, mas agora não há nada no horizonte para que os investidores em ações fiquem entusiasmados e há uma preocupação de que a alta seja limitada”, disse Mike Zigmont, da Harvest Volatility Management, citado também pela Reuters.

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