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Wall Street fecha mista com os juros da dívida a aliviar e o emprego a mostrar resiliência

“Os PMI dos EUA foram mais fortes do que o esperado em todos os setores (fabrico, serviços e composto). Com os dados do emprego a mostrarem um mercado de trabalho americano sólido e uma inflação contida, todos os sinais apontam para uma economia americana robusta”, disse Harun Thilak, diretor de mercados da Validus Risk Management.
22 Maio 2025, 22h04

A bolsa de Nova Iorque continua de olhos postos nos juros da dívida americana no mercado secundário e à medida que os rendimentos dos títulos diminuíram após várias sessões de alta. Isto acontece numa altura em que o mercado se concentra no projecto de reforma fiscal de Donald Trump, que foi aprovado pela Câmara dos Representantes e levantou preocupações sobre a dívida e o défice dos EUA. Tudo isto sem perder de vista a atual conjuntura macroeconómica.

O S&P 500 caiu 0,04% para os 5.842,01 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançou 0,28% para 18.925,73 pontos. Já o Dow Jones manteve-se inalterado nos 41.859,09 pontos.

Nas empresas, as “big tech” ajudaram à subida do Nasdaq, a Amazon ganhou 0,96%, a Alphabet subiu 1,13%, a Nvidia valorizou 0,78%, a Microsoft avançou 0,51%, a Meta avançou 0,17% e a Apple desvalorizou 0,36%.

Em relação à agenda macroeconómica, foram divulgados esta quinta-feira vários números importantes, como os PMI de serviços e de fabrico de maio e os pedidos semanais de subsídio de desemprego, que mostraram uma queda maior do que o esperado. Estes dados refletem a renovada expansão do setor privado dos EUA em maio.

“Os PMI dos EUA foram mais fortes do que o esperado em todos os setores (fabrico, serviços e composto). Com os dados do emprego a mostrarem um mercado de trabalho americano sólido e uma inflação contida, todos os sinais apontam para uma economia americana robusta”, disse Harun Thilak, diretor de mercados da Validus Risk Management.

Os preços do petróleo caíram na quinta-feira, pressionados pelo debate dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e dos seus aliados, o grupo conhecido como OPEP+, para implementar um novo aumento de produção em Julho. A ser implementado, este seria o terceiro aumento consecutivo após as alterações acordadas para maio e junho.

Neste sentido, o barril de Brent, uma referência na Europa, caiu 1,26% para 64,09 dólares; Enquanto o West Texas Intermediate, referência nos EUA, caiu 1,23% para 60,81 dólares.

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