As bolsas norte-americanas fecharam no vermelho penalizadas pela apreensão em torno da propagação do coronavírus e potenciais impactos negativos para a economia mundial. O índice industrial Dow Jones encerrou a sessão desta quinta-feira, 20 de fevereiro a perder 0,44% para 29.219,98 pontos; o tecnológico Nasdaq Composite desceu 0,67% para 9.750,97 pontos; e pelo índice Standard & Poor’s 500 recuou 0,38% para 3.373,23 pontos.
O governo dos Estados Unidos afirmou esperar que a China honre os seus compromissos de comprar mais bens norte-americanos, tal como prevê o acordo comercial assinado pelas duas maiores economias do mundo em janeiro passado, apesar do surto de coronavírus. Ao mesmo tempo, o presidente Donald Trump disse estar convencido que o governo chinês está a fazer tudo para conter a devastação do vírus. Os dois fatores não foram suficientes para segurarem as bolsas do lado de lá do Atlântico.
A Reuters disse que um funcionário do Tesouro norte-americano afirmou que é ainda muito cedo para fazer previsões precisas sobre o impacto do vírus na economia global, mas o cenário base prevê que o crescimento da China caia no primeiro trimestre e depois recupere novamente, impondo o regresso a uma normalidade balizada, no caso da economia conjunta, pelo acordo de janeiro.
Desta vez, ao contrário de outros dias, os investidores optaram por ficarem assustados e recuaram nos investimentos – depois de vários dias em que o coronavírus não ditou as suas leis ao mercado norte-americano.
A diferença é que desta vez o Fundo Monetário Internacional disse que a epidemia já havia interrompido o crescimento económico na China e poderia atrapalhar uma recuperação projetada “altamente frágil” na economia global em 2020, se se espalhar para outros países. O mercado esteve sempre em queda ao longo do dia.
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