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Wall Street recupera fôlego com sinais de cedência da China

China estará disposta a aproximar-se de algumas reivindicações nas negociações com os Estados Unidos. Investidores animados com discurso de Powell, que deixou a porta aberta a novo corte da taxa de juros em breve e que anunciou uma aposta na compra de Bilhetes do Tesouro.
9 Outubro 2019, 14h51

Os três principais índices norte-americanos arrancaram a sessão desta quarta-feira a negociar em terreno positivo, com a China a sinalizar que poderá aproximar-se de parte das reivindicações norte-americanas, em vésperas de uma nova ronda de negociações.

O industrial Dow Jones recupera 0,55% para 26.308,23 pontos, o S&P 500 ganha 0,62% para 2.911,10 pontos e o tecnológico Nasdaq sobe 0,92% para 7.895,96.

Pequim estará disposto a aumentar a compra de bens agrícolas chineses para 30 milhões de toneladas, contra os 20 milhões atuais, o que representaria cerca de 3,25 mil milhões de dólares, segundo o Financial Times. De acordo com o jornal britânico, a China estará também a diminuir as barreiras comerciais aos agricultores norte-americanos.

O sentimento dos investidores, que recupera depois de três sessões em queda, está também a reflectir o discurso desta terça-feira do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell. O líder do banco central deixou em aberto a possibilidade de um novo corte da taxa de juros, destacando que a criação de postos de trabalho não está tão robusta quanto esperado. Mas os mercados reagiram sobretudo ao anúncio de que a Fed irá apostar na compra de Bilhetes de Tesouro, como forma de manter a liquidez do mercado de curto prazo, apesar de ter esclarecido que a medida não significa um regresso ao Quantitative Easing.

No mercado petrolífero, o Brent sobe 1,46% para 59,09 dólares por barril, enquanto o WTI ganha 1,56% para 53,45 dólares.

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