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Wall Street sobe após reunião EUA-Rússia e S&P 500 renova máximos

Altos funcionários de Washington e Moscovo, liderados pelos respetivos chefes da diplomacia, iniciaram hoje, em Riade, conversações para reavivar relações afetadas pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, e para preparar uma possível cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin.
A trader wears glasses that say “2017” ahead of the new year on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) in Manhattan, New York City, U.S., December 30, 2016. REUTERS/Stephen Yang
18 Fevereiro 2025, 21h51

Wall Street fechou em alta esta terça-feira com o Dow Jones a subir 0,02% para 44.556,3 pontos; o S&P500 avançou 0,24% para 6.129,6 pontos e o Nasdaq valorizou +0,07% para 20.041,26 pontos. Isto após o feriado do Dia dos Presidentes de ontem nos EUA e quando a temporada de resultados das empresas se aproxima do fim e os investidores acompanham atentamente os desenvolvimentos geopolíticos mundiais.

As negociações foram retomadas no mercado bolsista, com os investidores de olho na reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros dos EUA e da Rússia na Arábia Saudita sobre o possível fim da guerra na Ucrânia.

Os índices negociaram em terreno negativo durante a maior parte do dia, mas recuperaram no final, permitindo ao S&P 500 atingir os seus máximos históricos. O processo de paz entre a Ucrânia e a Rússia agrada aos mercados.

Altos funcionários de Washington e Moscovo, liderados pelos respetivos chefes da diplomacia, iniciaram hoje, em Riade, conversações para reavivar relações afetadas pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, e para preparar uma possível cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin.

Do lado dos EUA, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, disse que os dois países concordaram em “abordar as questões incómodas na nossa relação bilateral com o objectivo de tomar medidas para normalizar o funcionamento das nossas respectivas missões diplomáticas”.

Os EUA e a Rússia vão também começar a explorar “a cooperação futura em questões de interesse geopolítico mútuo e as oportunidades históricas de investimento e cooperação económica que surgirão de um fim bem sucedido do conflito na Ucrânia”.

Em Wall Street, destaque para a subida das ações da Intel (16,06%) na sequência de notícias do interesse da Broadcom e da TSMC em adquirir a empresa cotada no Nasdaq.

Outro ponto de interesse do mercado é a Reserva Federal (Fed), sobretudo após o aumento da inflação e a insistência de Jerome Powell, presidente do banco central norte-americano, de que não tem pressa em cortar as taxas de juro.

Neste contexto, marcado pela incerteza tarifária de Trump, será publicada na quarta-feira a ata da última reunião da Fed, em cujo texto os operadores procurarão alguma pista sobre os movimentos futuros da organização.

 

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