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Wall Street termina em alta, impulsionado pelas tecnológicas

As grandes tecnológicas voltaram a impor a sua lei em Wall Street, que passou o dia a recuperar para acabar com os principais índices a fecharem no verde – apesar dos dados económicos não serem os melhores.
  • Reuters
22 Julho 2021, 21h19

Os papéis das empresas tecnológicas acabaram por impor-se no final do dia de negociação em Wall Street, e acabaram por conseguir reverter os mercados para o lado positivo, apesar de as notícias do dia na frente económica não serem as melhores.

O Dow Jones Industrial Average subiu 24,75 pontos, ou 0,07%, para os 34.822,75 pontos; o S&P 500 ganhou 8,79 pontos, ou 0,20%, para os 4.367,48 pontos; e o Nasdaq Composite somou 52,64 pontos, ou 0,36%, para atingir os 14.684,60 pontos.

O fecho em alta acabou por ser uma surpresa para os analistas – que viram alguns índices vacilar entre a queda e os ganhos ao longo do dia. Mas as ações das mega-empresas do sector das tecnologias e derivados, como a Apple, Amazon.com, Facebook, Alphabet e Microsoft, subiram – com os mercados a anteciparem bons resultados trimestrais que serão dados a conhecer na próxima semana.

“O mercado está a oscilar entre a visão de que o crescimento económico quase atingiu o pico, e então é chegada a hora de comprar ações que produzem o seu próprio crescimento, como as tecnológicas”, disse David Carter, diretor de investimentos da Lenox Wealth Advisors, citado pela agência Reuters.

Entretanto, o número de trabalhadores norte-americanos que pediram subsídio de desemprego subiu pela primeira vez inesperadamente para os 419 mil na semana passada, soube-se esta quinta-feira, uma alta de dois meses, de acordo com o Departamento do Trabalho.

Investidores e analistas do mercado estão a observar de perto os indicadores do trabalho, em busca de impressões de quando a Reserva Federal, que deve reunir na próxima semana para determinar a sua política monetária, começará o debate sobre o aumento das taxas de juro diretoras.

“Os dados de desemprego não tiveram um impacto significativo nos mercados ou nas perspetivas económicas”, acrescentou Carter. “Agora, trata-se de se perceber quanto tempo mais o Fed tolerará taxas de juro baixas. O Fed parece estar a favorecer o pleno emprego mais do que a estabilidade dos preços”, concluiu.

Por outro lado, os rendimentos de referência dos títulos do Tesouro diminuíram, facto que o Fed não deixará de levar em consideração.

Entretanto, a temporada de lançamento dos relatórios do segundo trimestre avançou a todo vapor, com 104 das empresas do S&P 500. Destas, 88% superaram as estimativas.

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