Wall Street termina no ‘vermelho’ em dia de subida de tarifas à China
A Bolsa de Nova Iorque terminou o dia no ‘vermelho’. Os mercados continuam pressionados com as respostas dos países às tarifas comerciais anunciadas por Donald Trump.
Depois de Pequim ter retaliado as tarifas recíprocas dos EUA, a Casa Branca vai mesmo avançar com tarifas adicionais de 50% a produtos importados da China já nesta quarta-feira, de acordo com um responsável da administração Trump citado pela Bloomberg. Isto depois de a China ter retaliado contra as tarifas recíprocas de Donald Trump. Estas novas tarifas somam-se às taxas iniciais de 20% e às recíprocas de 34%.
No total, as taxas aduaneiras aos produtos chineses ficam nos 104%. Uma taxa de 104% representa, na prática, um embargo aos produtos chineses.
Donald Trump, na sua rede social, já tinha avançado que se Beijing não cedesse todas as reuniões entre os dois países seriam “suspensas”.
O índice Dow Jones desceu 0,84% para 37.645,59 pontos, o S&P500 perdeu 1,47% para 4.987,76 pontos e o Nasdaq tombou 2,15% para 15.267,91 pontos.
A Apple caiu 4,79%, a Nike perdeu 4,21%, a Amgen desceu 3,24% e a Merc&Co derrapou 2,77%. Em contraciclo, a UnitedHealth subiu 5,41%, a JPMorgan ganhou 1,15% a Boeing aumentou 0,38%.
No mercado do petróleo o texano WTI cai 3,79%, fixando o preço do barril nos 58,40 dólares e o Brent tomba 3,85% para 61,74 dólares. O gás natural perde 4,35% para 3,495 dólares.
No mercado cambial o euro desvaloriza 0,13% face ao dólar, fixando-se nos 1,0942 dólares.
