As bolsas norte-americanas voltaram hoje à negociação após o feriado do Dia de Ação de Graças, a renovar máximos históricos obtidos na sessão de quarta-feira, numa sessão marcada pelo ‘Black Friday’. Este dia marca o início oficial da época de vendas natalícias (shopping season), que coincide com o período mais rentável das cadeias de retalho. Ao nível económico, as vendas natalícias costumam ser um bom barómetro sobre o sentimento dos consumidores americanos e como tal são um dos factores que influenciam o mercado accionista durante o mês de Dezembro.
O índice industrial Dow Jones ganha 0,24% para 19.128,92 pontos, o tecnológico Nasdaq sobe 0,12% para 5.387,33 pontos, e o S&P 500 valoriza 0,22% para 2.209,50 pontos. Já o Russell 2000, avança 0,04% para 1.343,97 pontos. Hoje, a sessão será mais curta, terminando às 18.00 horas portuguesas.
Em termos setoriais, destacam-se os ganhos nos ‘Bens cíclicos e serviços’ (0,35%), Industrial (0,28%) e ‘utilities’ (0,33%).
Nas minutas da reunião da Fed de 1 e 2 de Novembro reveladas no final da sessão de quarta-feira, o Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) vê sinais de retoma económica nos Estados Unidos suficientes para se manter a via da subida dos juros iniciada em Dezembro do ano passado.
Na Europa. a bolsa de Lisboa avança 0,37%, para os 4.460,45 pontos. Entre os títulos em destaque continuam a estar aqueles mais sensíveis ao Dólar. Empresas como a Navigator e a Altri beneficiam da valorização da divisa americana na medida em que as suas receitas são expressas em dólares pois o preço da pasta e papel é cotado nesta moeda. A contribuir para os ganhos estão os títulos da Altri (4,65%), BCP (1,16%), EDP (1,23%), Jerónimo Martins (0,78%), Mota-Engil (1,81%), REN (1,26%), Sonae (2,06%) e Navigator (2,52%).
A negociar com perdas estão as ações da Galp Energia (-0,75%), NOS (-2,05%) e Pharol (-0,55%).
Na Europa os índices negoceiam com poucas variações, com um padrão semelhante ao de ontem, com a volatilidade e o volume inferiores à média, não só pela escassez de notícias e indicadores económicos como também em virtude da sessão americana ser curta. O Dax perde 0,09%, o índice francês CAC ganha 0,06%, a praça holandesa AEX valoriza 0,03% e o Footsie de Londres avança 0,16%.
No mercado de matérias-primas, o petróleo Brent perde 1,73% para os 48,15 dólares, pressionado por um dólar forte, pelo aumento da oferta saudita para clientes asiáticos e por uma queda nas importações chinesas.
No mercado de câmbios, o euro ganha 0,47% para 1,0604 dólares. A Libra recua 0,10% para 1,2436 dólares.
A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a cair 6,3 pontos base para 3,601%.
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