De acordo com o Relatório de Supervisão Comportamental, hoje divulgado, em 2016 foram apresentadas 14.141 reclamações contra os bancos que atuam em Portugal, numa média de 1.178 por mês, mais 4,8% do que em 2015.
“Este crescimento, que significa a retoma dos valores de 2014, deve-se sobretudo ao aumento das reclamações em matérias relacionadas com contas de depósitos”, lê-se no documento.
A alteração de cláusulas contratuais, a prestação de informação pelos bancos, a cobrança de comissões e problemas relacionados com cobrança de valores em dívida foram as matérias que motivaram mais queixas.
As reclamações por alteração das cláusulas contratuais representaram 18,3% das reclamações, sendo que mais de metade diziam respeito a contas de depósito e um quarto a crédito à habitação, e as reclamações por comissões e encargos ascenderam a 15,7% do total.
Quanto às reclamações encerradas em 2016, em 64% dos casos o Banco de Portugal considerou que não houve infração pelo banco em causa. Já nos restantes 36% houve a resolução da situação pelo banco, seja por decisão deste seja por determinação do supervisor.
Estes valores são exatamente os mesmos registados em 2015.
Quanto às instituições mais reclamadas, os bancos estrangeiros lideraram as reclamações feitas em 2016 relativamente às contas de depósitos, ao crédito aos consumidores e à habitação.
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