O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, anunciou que vai avançar, dentro do quadro constitucional, com uma medida que permita aos emigrantes poderem votar nas eleições regional, durante a sessão de abertura do Fórum Global.
Apesar de ter um discurso preparado o presidente do Governo Regional preferiu ignorar esse discurso intervenção menos informal na sessão de abertura do Fórum Global.
“Os discursos lidos tornam-se demasiados mecânicos e formais. É importante num fórum como este trocar impressões sobre a nossa diáspora e sobre a posição da Madeira no mundo olhos nos olhos e com afectividade”, foi assim que o governante abriu a sessão do fórum global.
Esta iniciativa serviu para o governante anunciar a sua intenção de possibilitar aos emigrantes o voto nas eleições regionais.
“Vamos avançar com esta medida. É uma questão de justiça política. É importante a comunidade participar nas decisões politicas da sua terra. Vamos defender o círculo da emigração nas eleições regionais. Durante anos e anos o pais viveu às custa das remessas mas quando é para participar na vida nacional e regional é sempre dificuldades. Defendemos a participação activa e de plena cidadania dos nossos contemporâneos emigrantes e da nossa diáspora”, afirmou.
Na sessão de abertura do Fórum Global o governante disse estar convicto que esta iniciativa “tem tido bastante sucesso ” e é “um suporte fundamental” para o futuro das nossas comunidades.
O governante criticou a “sociedade do descartável” acrescentando que “o valor fundamental das coisas não é monetário”
“É importante sabermos as nossas raízes e por isso antes de pensar nos investimentos e na economia, temos de perceber que a questão dos valores é determinante e seria a razão primeira da existência deste Fórum Global e do conselho das comunidades madeirenses”
No seu discurso Albuquerque acrescentou que é preciso “utilizar os mecanismo diplomáticos” para “dirigir e canalizar apoios à nossa comunidade”, referindo-se à Venezuela.
“Temos tudo acertado com o Governo da República para assegurar a comparticipação no apoio aos que estão a regressar da Venezuela”, acrescentou.
Albuquerque destacou ainda a importância de se ter “capacidade legislativa de facilitar a vida daqueles que regressam” e adiantou que o Governo Regional juntamente com a República tem “conseguido encontrar algumas boas soluções” entre os quais “o reforço dos serviços consulares”.
O governante apelou à República no sentido de se “continuar esse reforço logístico e de pessoal” nos consulados da Venezuela, na África do Sul e no Reino Unido.
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