No ano passado, os assaltos a caixas automáticas ATM aumentaram 73% face a 2016, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna, citado na edição desta quinta-feira, 29 de março, do “Jornal de Notícias”.
Apesar de muitas vezes envolverem explosivos e de causarem prejuízos circunstanciais nos espaços em que se inserem, este tipo de assaltos são classificados (juridicamente e estatisticamente) como “furtos” e não como “crimes violentos”.
Ao JN, fontes policiais adiantaram que a designação deve ser alterada, uma vez que os grupos criminosos que assaltam caixas automáticas começaram, no ano passado, a utilizar metralhadoras Kalashnikov.
Numa conferência de imprensa realizada após a reunião do Conselho Superior de segurança Interna, realizada ontem, o Governo anunciou que a criminalidade violenta e grave diminuíram 8,7% no ano passado, em relação a 2016, enquanto os crimes gerais aumentaram 3,3%.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, destacou “a consolidação de uma tendência de redução” da criminalidade violenta e grave “que se vem verificando na última década”.
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