O Brasil é hoje palco de uma grande manifestação contra as reformas do sistema laboral que alteram mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), norma que rege as relações laborais no país desde a década de 1940, e das pensões, ainda em discussão no Congresso. O panorama são ruas bloqueadas e transportes públicos parados.
Os sindicatos aderiram à paralisação, especialmente os dos transportes públicos. Consequentemente, a circulação nas grandes metrópoles encontra-se bloqueada. Na sede do Governo do país, em Brasília, não há transporte de autocarros nem de metro. Apesar de o aeroporto estar a funcionar, os administradores alertaram para a possibilidade de existirem voos cancelados ou atrasados.
As mais importantes centrais sindicais do país sul-americano, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), convocaram esta greve, à qual se juntaram ainda movimentos sociais como a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Aparentemente, o foco da manifestação brasileira é bloquear as vias e trânsito, com mais de dez zonas interditas.
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