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Carta aberta de refugiado yazidi ainda não chegou a Belém

Na missiva, Saman Ali, professor universitário de biologia, apela ajuda ao Presidente da República para o ajudar a recomeçar a dois dias de terminar o seu título provisório de residência.
REUTERS/Kamil Krzaczynski
3 Maio 2017, 13h05

A carta aberta a Marcelo do único refugiado yazidi que resta em Portugal, divulgada hoje pelo jornal “Expresso”, ainda não chegou ao Palácio de Belém.

Na missiva, Saman Ali, professor universitário de biologia, apela ajuda ao Presidente da República para o ajudar a recomeçar a dois dias de terminar o seu título provisório de residência. Mas este apelo ainda não é do conhecimento do Chefe do Estado dado que a carta aberta, com data de 1 de maio, ainda não chegou às suas mãos.

“Essa carta aberta ainda não chegou a Belém”, avançou ao Jornal Económico fonte oficial da Presidência da República.

O jornal Expresso avança hoje, na sua edução online que Saman Ali pertence ao primeiro grupo de refugiados da minoria yazidi vindo da Grécia para Portugal, em março. O homem, cuja família foi morta pelo Daesh, é o único que resta dos 23 refugiados acolhidos em Guimarães, e já considera Portugal como o seu segundo país.

No entanto, o seu título provisório de residência termina esta sexta-feira e Saman receia voltar a perder mais um país. Nesse sentido, o refugiado que exercia a profissão de professor universitário de biologia, decidiu elaborar, com o português que tem vindo a aprender, uma carta aberta ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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