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Confiança dos consumidores atinge valor mais alto de sempre

O Índice de Confiança dos Consumidores Portugueses da consultora Nielsen subiu oito pontos, para os 74 pontos, no último trimestre de 2016 face ao período homólogo.
REUTERS/Henry Romero
20 Fevereiro 2017, 07h57

O Índice de Confiança dos Consumidores Portugueses da consultora Nielsen subiu oito pontos, para os 74 pontos, no último trimestre de 2016 face ao período homólogo, segundo os dados do relatório internacional Nielsen ‘Estudo Global de Confiança dos Consumidores’, divulgados à agência Lusa pela consultora, respeitantes ao quarto trimestre do ano passado.

A Nielsen afirma que “o nível de confiança nacional ultrapassou o registado em países como a Finlândia (68), a França (66), a Rússia (63), a Itália (58) e a Grécia (53)”, sendo que a média da União Europeia ficou nos 81 pontos e a média global alcançou os 101 pontos.

“As perceções dos consumidores portugueses têm vindo a melhorar significativamente: 36% (mais 10 pontos percentuais face ao período homólogo) não consideram que o seu país está em recessão económica e 17% (mais seis pontos face ao período homólogo) acreditam numa recuperação económica durante os próximos 12 meses”, destaca a consultora.

Além disso, segundo a Nielsen, “23% dos portugueses mostram boas perspetivas no que se refere à sua situação profissional para os próximos 12 meses (com uma melhoria de oito pontos percentuais face ao período homólogo) e 36% estão confiantes em relação à sua situação financeira (mais sete pontos percentuais face a 2015)”.

A percentagem de inquiridos que revelam que não lhes sobra dinheiro após as despesas essenciais é “cada vez menor (21% em 2016 face a 38% em 2013)” e, deste dinheiro excedente, “47% dos portugueses aproveitam para fazer algumas poupanças (um valor muito acima da média europeia 36%) e 11% admitem investir num fundo de reforma”.

Além das poupanças, indica a consultora, os portugueses mostram “maior disponibilidade para atividades de lazer: 25% utilizam o excedente em entretenimento fora de casa (um valor cada vez mais próximo ao da média europeia) e 19% aproveitam para fazer férias”.

“Há um ano, a situação política nacional era mais instável e a incerteza tomava conta das principais preocupações do consumidor português. Agora mais confiantes, os portugueses passam a preocupar-se especialmente com questões mais pessoais, nomeadamente o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a saúde e a família”, refere Ana Paula Barbosa, diretora da Nielsen.

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