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“De Espanha à Bulgária”: A polémica ‘geografia’ de Juncker (onde Portugal não consta)

A controversa frase do presidente da Comissão Europeia gerou várias reações nas redes sociais, incluindo da eurodeputada Marisa Matias, que questiona se o líder do braço executivo da União Europeia “já assumiu que estamos de fora”.
© European Union , 2017 / Source: EC – Audiovisual Service
13 Setembro 2017, 16h35

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ia a meio do seu discurso do estado da União, em Estrasburgo, quando as redes sociais começaram a fervilhar em reação a uma frase polémica do luxemburguês. Defendendo uma “Europa de união e igualdade”, Jean-Claude Juncker afirmou que vê Europa de Espanha à Bulgária, esquecendo-se de Portugal.

“A Europa deve ser uma união de igualdade. Isto significa igualdade entre membros, grandes ou pequenos, de leste ou de oeste, do norte e do sul”, começou por dizer o presidente da Comissão Europeia, acrescentando que “a Europa se estende de Vigo a Varna, de Espanha à Bulgária. A Europa deve respirar com os seus dois pulmões, com o de leste e com o de oeste”.

A controversa frase de Jean-Claude Juncker gerou várias reações nas redes sociais, incluindo da eurodeputada do Bloco de Esquerda (BE), Marisa Matias, que questiona na rede social Twitter se o líder do braço executivo da União Europeia “já assumiu que estamos de fora”.

Fonte do gabinete do presidente da Comissão Europeia garantiu à SIC que Portugal não foi esquecido por Juncker, recordando que em breve irá visitar Portugal a convite do Marcelo Rebelo de Sousa.

Gaffes à parte, o chefe do executivo comunitário traçou cinco objetivos prioritários para os próximos meses, que antecedem a saída do Reino Unido do bloco europeu, prevista para março de 2019. São eles o reforço do comércio com novos parceiros mundiais, a intensificação do combate às alterações climáticas, dar resposta aos crescentes fluxos migratórios, reforçar a aposta no setor industrial e encontrar melhores soluções para defender os Estados-membros dos ciberataques num mundo que vive hoje muito do que é digital.

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