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Défice da balança comercial recua 39 milhões de euros em abril

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados esta sexta-feira mostram uma aceleração das exportações nacionais de bens cresceram 18,1% em abril, enquanto as importações aumentaram 13,1%.
Aly Song/Reuters
8 Junho 2018, 11h32

O défice da balança comercial de bens foi de 1.253 milhões de euros, o que representa uma queda de 39 milhões de euros. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados esta sexta-feira mostram uma aceleração das exportações nacionais de bens cresceram 18,1% em abril, enquanto as importações aumentaram 13,1%.

Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 972 milhões de euros, o que corresponde a um aumento do défice de 19 milhões de euros em relação a abril do ano passado. Em comparação com o mês de março, as exportações registaram um crescimento de 12,7 pontos percentuais. Já as importações aumentaram 12,4%.

“Portugal afirmou-se como um país exportador. Em 2005 o valor das exportações de bens e serviços representava cerca de 27% do PIB português. Em 2018 este valor é de 44%, o que denota um crescimento de 17 pontos percentuais. Portugal atingiu o valor mais elevado do peso das exportações no PIB dos últimos 23 anos (desde o início da série do INE/Eurostat em 1995)”, explica o gabinete do Ministério da Economia, em comunicado.

No trimestre terminado em abril, as exportações aumentaram 5,2%, enquanto as importações de bens subiram 7,1% face a igual período homólogo. O INE nota ainda que estas evoluções “refletem, em parte, efeitos de calendário, dado que abril de 2018 teve mais dois dias úteis que abril de 2017”.

Em comunicado, o Ministério da Economia indica que “este crescimento está alicerçado num conjunto diversificado de setores. O setor ‘material de transporte’ cresceu 46% ou 300 milhões de euros de exportações. O setor ‘produtos alimentares e bebidas’ cresceram 10% ou 40 milhões de euros”.

“Este resultados mostram que apesar do arrefecimento do crescimento na União Europeia, a indústria portuguesa continua fortemente competitiva e a registar bons crescimentos quer nos mercados europeus, quer no mercado extra-comunitário”, sustenta Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia.

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