A onda de calor que assolou Portugal continental na semana passada causou mais 500 mortes. Estes números foram apresentados esta quarta-feira, 8 de agosto, pela diretora-geral da saúde, Graça Freitas.
De acordo com a diretora-geral, o impacto do calor nos dias 5, 6 e 7 de agosto causou, no seu conjunto, um registo de mais 500 óbitos.
No entanto, estes dados constituem “uma análise muito bruta”, diz Graça Freitas, uma vez que ainda é necessário analisar “mortes esperadas numa determinada quinzena e aquelas que de facto se observam”.
Apesar da onda de calor que se verificou, a diretora-geral da saúde salienta que é ainda necessário apurar as causas destes óbitos. “Temos de ser cautelosos a analisar os dados e o impacto da mortalidade e cautelosos a comparar-nos com outros países”.
De resto, o INEM registou um aumento de 20% nas chamadas durante a onda de calor, o que equivale a um aumento médio de 764 chamadas a mais por dia.
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