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Estado da Nação: António Costa defende sucessos económicos

Na sua intervenção inicial, António Costa defendeu os sucessos desta legislatura em matérias económicas, abordando ainda as prioridades do Governo para o que falta da legislatura. E diz estar já a preparar o Portugal pós-2020.
12 Julho 2017, 15h35

António Costa defendeu o sucesso das políticas económicas do atual Governo e reiterou que os bons resultados alcançados foram fruto das “boas políticas adotadas”. Referindo a alteração da política económica e o fim da austeridade, Costa lembrou que “foi a nova política de rendimentos e a previsibilidade da redução da carga fiscal que gerou confiança”, reforçando que “este é o caminho que temos que prosseguir para ter mais emprego e mais crescimento” duas das prioridades do Executivo para o que resta la legislatura.

Entre as áreas que serão os “pilares fundamentais” do que falta la legislatura, na Educação a prioridade será o combate ao défice das qualificações, mas também a melhoria do ensino, para o que contribuirão, no ano letivo de 2018, duas novidades: “novo modelo de avaliação e redução do número de alunos por turma”, nas regiões de intervenção prioritária.

Na habitação também há novidades, sendo a principal a criação de uma nova secretaria de Estado dedicada a esta matéria, para apoiar o esforço do Governo para promover o arrendamento acessível às novas gerações.

A inovação na administração pública verá o aumento do investimento no Simplex+ e nos centros de competência para a administração pública, cujas carreiras serão descongeladas já em 2018.

A descentralização foi o último dos temas abordados por Costa, que deu como bom exemplo os transportes públicos de Lisboa e do porto, agora sob alçada das respetivas autarquias. Afirmando ser possível replicar estes sucessos, Costa defende que “devemos confiar nos municípios e freguesias que podem fazer melhor do que o Governo está a fazer”.

Já a pensar numa possível reeleição, António Costa termina a intervenção dizendo que há vida depois de 2020 e que é preciso começar já a planear para tal, por forma a reforçar a convergência europeia: “Há mais vida para além desta legislatura. A necessidade de preparar o Portgual pós 2020 acelera este debate.”

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