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Governo admite solução para pensionistas penalizados durante a ‘troika’

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, manifestou hoje disponibilidade para “estudar uma solução” para “minimizar os impactos” da penalização das pensões aos trabalhadores que optaram pela reforma antecipada no período da ‘troika’.
Cristina Bernardo
3 Novembro 2017, 16h51

“Existe um conjunto de pensionistas que muitos deles não têm ainda idade para aceder ao complemento solidário para idosos, que se reformaram por diversas razões, com pensões antecipadas com elevados cortes”, disse Vieira da Silva, durante o debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2018.

O governante afirmou que “é possível tentar estudar uma solução para minimizar esse impacto” no âmbito da discussão da proposta orçamental na especialidade, “sempre na perspetiva de que o combate aos desequilíbrios e fragilidades sociais não pode ser desligado das soluções para um sistema que enfrenta inusitados desafios demográficos”.

O ministro Vieira da Silva respondia a um pedido de esclarecimento do deputado do BE José Soeiro, que tinha reclamado uma solução para os “pensionistas lesados do ex-ministro Mota Soares”.

“Esses pensionistas foram triplamente penalizados. Pelo aumento da idade da reforma, pelo aumento do fator de sustentabilidade e foram penalizados pelos cortes que eram impostos pela distância que tinham da idade da reforma”.

“Para estas pessoas, precisamos de um complemento solidário que os retire da condenação à pobreza”, disse.

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