O secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, aprovou dois projetos de parques eólicos da EDP Renováveis. Os projetos encontravam-se ao abrigo da Fase B do concurso para atribuição de licenças eólicas, lançado em 2008, e representam um investimento de cerca de 50 milhões de euros. Trata-se dos parques eólicos de Maunça (20 megawatts), no concelho da Batalha, e de Vigia (28 megawatts), no concelho de Tarouca.
“A instalação destes projetos, ainda com tarifas ‘feed-in’, insere-se na lógica de estabilidade contratual e regulatória assumida pelo Governo para o setor, mas o seu fornecimento será assegurado com uma considerável incorporação industrial nacional, de acordo com as contrapartidas do contrato, assumidas pelo promotor com o Estado,” salienta o gabinete do secretário de Estado da Energia, através de um comunicado.
“A evolução tecnológica, entretanto registada nos últimos anos, combinada com o forte potencial solar nacional, impôs, no entanto, uma mudança de paradigma no setor das energias renováveis, reforçada pela necessidade de redução do défice tarifário e dos preços da eletricidade, e por conseguinte, para o aumento da competitividade da economia portuguesa. É neste contexto que assenta atual aposta do Governo na promoção de projetos renováveis, sem tarifa ‘feed-in’ (subsídios pagos pelos consumidores), que penalizem a fatura de energia, em especial das famílias,” acrescenta.
“Até ao momento, o secretário de Estado da Energia já aprovou 14 centrais solares fotovoltaicas, com uma capacidade instalada de 521 megawatts, correspondendo ao pagamento pelos promotores de cerca de 8 milhões de euros em cauções e um investimento potencial de 381 milhões de euros. Em fase de trâmite processual encontram-se ainda mais de 2.000 megawatts de pedidos de licenciamento de solar fotovoltaico e eólico. Em curso estão também investimentos na área da biomassa, 182 megawatts relativos a oito centrais de biomassa, a que se juntarão em breve mais 60 megawatts, a atribuir a municípios e comunidades intermunicipais,” destaca.
“Na energia eólica ‘offshore’ o destaque vai para o projeto do Windfloat que traduz um investimento de cerca de 125 milhões de euros, a realizar nos próximos anos e cujo concurso de ligação a terra está neste momento, através da REN, em fase de audiência prévia dos concorrentes à construção do cabo, para a sua adjudicação final. Este investimento não irá ser pago pelos consumidores, ao contrário do inicialmente previsto. A esta lista junta-se o anúncio da EDP Renováveis de instalação de mais 216 megawatts em parques eólicos em território nacional,” lê-se no comunicado.
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