Os técnicos de diagnóstico e terapêutica iniciaram há seis dias uma greve contra a desatualização da carreira. O Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica vai manifestar-se amanhã em frente ao Ministério da Saúde na esperança de um acordo, sendo que só amanhã haverá conclusões sobre a continuação da greve.
Os profissionais realçaram que a greve afetaria “praticamente todos os serviços de saúde, com especial incidência nos blocos operatórios, altas e internamentos hospitalares”, ou diagnósticos diferenciados.
O presidente do sindicato, Almerindo Rego, afirmou ao Jornal Económico que ainda não há formalmente nenhum compromisso com o Ministério da Saúde, “está nas mãos do Governo decidir o que fazer agora”.
O sindicato do setor declara que o protesto se concentra na desatualização da carreira, “sendo atualmente o único grupo de licenciados do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que não tem uma carreira compatível com o seu nível de qualificação”, verificando-se que “mais de 55% dos profissionais não têm qualquer carreira ou instrumento de regulação coletiva do trabalho”.
“Uma discriminação que não é justificável” na opinião do presidente, “já não somos uma exceção, estamos no OE”.
Esta greve está a ter um grande impacto na coordenação do planeamento do Sistema Nacional de Saúde, nomeadamente no ambulatório e cirurgias, que se vai refletir nos próximos meses.
“Há hospitais que, pelas suas características e público-alvo vão sentir mais esta descoordenação do SNS, com efeitos prolongados por vários meses”, afirma.
Uma área de trabalho que inclui 22 profissões, três delas por regulamentar, num total de cerca de dez mil profissionais, em áreas como análises clínicas, radiologia, fisioterapia, farmácia ou cardiopneumologia.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com