É cada vez mais recorrente candidatos ao exame de Código da Estrada utilizarem tecnologia para “copiarem” o exame, denuncia o Jornal de Notícias na edição de hoje.
Nas peças de roupas – pode ser um casaco, um gorro ou até óculos – são instaladas microcâmaras, para que uma pessoa externa tenha acesso às perguntas do exame, e, fornecer respostas através de auriculares discretos.
Este é apenas um dos esquemas denunciados pela Associação Nacional de Industriais do Ensino de Condução (ANIECA), que apresentou sete queixas ao Ministério Público por fraude.
“Serão dezenas, senão centenas de casos. Estamos a falar de fraudes que estão a acontecer pelo país todo, em todos os centros dos exames”, afirma a entidade ao jornal.
Quando os examinadores apercebem-se de que existe um candidato a realizar o exame de forma ilegal, fecham as portas da sala e chamam a PSP.
“A perceção que temos (ANIECA) é que haverá uma rede, que atua de fora para dentro, provavelmente, alheia às escolas de condução”, cita o JN.
A associação defende que algo terá de mudar, como por exemplo, a ANIECA sugere que sejam instaladas nas salas inibidores de sinal, no entanto, esta medida vai contra a lei, por poder interferir com comunicações com a aviação.
A ANIECA mostra-se profundamente preocupada com esta situação, porque contribui para a má formação dos condutores, e, por isso, existe maiores riscos.
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