Célia Santos, a representante da cooperativa, informou à Inforpress que há quase um ano receberam uma formação financiada pela União Europeia e Câmara Municipal do Maio, que incidiu na produção de novos produtos, nomeadamente, sal com pimenta, sal com ervas aromáticas, cuja arte consiste na colocação da folha de louro e salsa e sal com diversos tipos de chás, como alecrim e chá chali, que serve para banhos terapêuticos.
Conforme explicou Célia Santos, embora ainda estejam na fase experimental, os novos produtos estão a ter “boa aceitação” por parte dos clientes e consumidores, pelo que o passo seguinte é começar agora a produzir em maior quantidade para abastecer tanto o mercado local como nacional, e quiçá conquistar também o mercado internacional.
“Sal com chás, serve para relaxamento do nosso corpo e relaxa muito bem mesmo, e prova disso é que muitas pessoas estão a gostar, porque além de ajudar a aliviar o stress, serve também para tratar algum problema na pele, razão por que vamos incidir, proximamente, a divulgar muito mais este produto e aumentar a quantidade de produção”, frisou.
Célia Santos indicou, por outro lado, que a aposta da cooperativa num futuro próximo é começar a produzir outros produtos como sal de mesa, pelo que este projecto já está bem avançado, estando a contar nesse desafio com o apoio da edilidade bem como dos seus parceiros como União Europeia, no intuito de poderem oferecer ao mercado nacional produtos de boa qualidade.
Entretanto, explicou, que neste momento um dos grandes constrangimentos com que a cooperativa tem vindo a deparar tem a ver com o transporte das suas mercadorias para as outras ilhas.
“Neste momento estamos a abastecer o mercado da ilha de Santiago, Fogo e recentemente conseguimos enviar uma certa quantidade para o mercado da Boa Vista, mas o nosso objectivo é chegar a todas as ilhas, porque o nosso sal é de boa qualidade” notou.
Célia Santos, realçou ainda, que na próxima semana vai se deslocar à Guine-Bissau para realizar um intercâmbio e troca de experiência com a sua congénere daquele país, pelo que está “esperançosa” de poder trazer mais conhecimento e quiçá vir a produzir outros produtos derivados de sal.
Indicou, no entanto, que estão a perspectivar um ano de muita produção e de conquista de outros mercados a nível nacional, estribando-se nos investimentos que estão a ser realizados pela edilidade na salina do Porto Inglês e também com o desenvolvimento do turismo local e nacional.
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