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Inconclusiva. Reunião entre Governo e parceiros sociais termina sem “fumo branco”

A reunião entre o Governo e os parceiros sociais para discutir a atualização do salário mínimo nacional (SMN) foi inconclusiva, tendo as confederações patronais e sindicais uma semana para enviarem as respetivas propostas ao executivo.
Cristina Bernardo
24 Novembro 2016, 19h50

Não foi uma reunião fácil e acabou como começou: sem decisões. Ainda não há assim “fumo branco” na Concertação Social. Agora terá que haver propostas dos parceiros até ao dia 2 de dezembro para uma nova reunião dia a 19 de dezembro que pode, ou não, ser conclusiva.

“Há dificuldades criadas pelas entidades empresariais que entendem que o valor colocados [557 euros em 2017 no Programa do Governo] vai além do que estão o disponíveis a dar [540 euros]” disse Carlos Silva da UGT, à saída do encontro.

O Governo comprometeu-se a aumentar o salário mínimo nacional de forma progressiva, de modo a que este atinja os 600 euros em 2019.

O salário mínimo foi fixado nos 530 euros este ano, devendo chegar aos 557 euros em 2017 e aos 580 euros em 2018, antes de chegar aos 600 euros em 2019.

O tema do salário mínimo tem estado no centro do debate nas últimas semanas, tendo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebido os parceiros sociais na semana passada para auscultar patrões e sindicatos sobre a possibilidade de um acordo de médio prazo em sede de Concertação Social que abranja outras matérias, além do SMN.

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