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Jerónimo de Sousa não quer “geringonça” em Lisboa

O secretário-geral comunista recusou hoje qualquer acordo pós-eleitoral na autarquia de Lisboa, embora mantendo uma postura construtiva, e recusou comentar a situação interna do PSD e a decisão do líder social-democrata, Passos Coelho, em não se recandidatar.
3 Outubro 2017, 20h19

O secretário-geral comunista recusou hoje qualquer acordo pós-eleitoral na autarquia de Lisboa, embora mantendo uma postura construtiva, e recusou comentar a situação interna do PSD e a decisão do líder social-democrata, Passos Coelho, em não se recandidatar.

“Não vai haver repetição da solução política encontrada nesta fase da vida política nacional. A única garantia que daremos é a de que continuaremos a trabalhar em maioria ou minoria para resolver os problemas de cada terra, cada concelho. Por exemplo, em Lisboa, não existirá essa possibilidade de encontrar um modelo como foi encontrado ao nível nacional”, afirmou Jerónimo de Sousa, após reunião do comité central do PCP, na sede nacional do partido.

O líder comunista ressalvou, contudo, que “nunca vão encontrar uma posição destrutiva da CDU”, que juntou comunistas, ecologistas e independentes nas eleições autárquicas.

A CDU obteve um dos piores resultados de sempre em eleições autárquicas baixando de 34 para 24 presidências de municípios. Já o PS garantiu o melhor resultado desde 1976, conquistando sozinho 159 das 308 câmaras, incluindo a da capital, mas sem maioria absoluta.

Quanto à decisão de Pedro Passos Coelho de não se recandidatar à liderança nas próximas eleições diretas do partido, Jerónimo de Sousa recusou-se a fazer considerações.

“Na vida interna do PSD não me meto. Cabe ao PSD encontrar soluções para o seu partido”, disse ainda o secretário-geral do PCP.

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