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Juiz de Nova Iorque mantém no Brasil o principal processo de recuperação da Oi

Um grupo de credores, liderado pelo Fundo Aurelius, queria que a justiça norte-americana reconhecesse nos Estados Unidos a falência de dois veículos financeiros da Oi na Holanda, nomeadamente a Brasil Holdings Coöperatief e a PT International Finance (PTIF) – veículo que detém a dívida da antiga PT. O juiz recusou.
5 Dezembro 2017, 15h30

O Tribunal norte-americano rejeitou o pedido de um grupo de credores para reconhecer nos EUA a falência dos veículos financeiros da Oi na Holanda, incluindo a PT International Finance.

A notícia foi comunicada à CMVM pela acionista Pharol, que tem 27% da operadora brasileira.

Na decisão, o magistrado entendeu que o processo em andamento na 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro é o principal e que o centro de interesses da Oi Brasil Holdings continua sendo o Brasil.

Os advogados de um grupo de credores encabeçados pelo fundo Aurelius Capital Management tentavam que o processo de falência na Holanda fosse reconhecido como “principal procedimento estrangeiro” no que diz respeito às subsidiárias Brasil Holdings Coöperatief e Portugal Telecom International Finance (PTIF). Na prática, isso retiraria poder à justiça brasileira, onde transita o processo de recuperação judicial da Oi.

A Oi Brasil Holdings é uma entidade com sede na Holanda que faz parte do Grupo Oi, que iniciou o processo de recuperação judicial em 2016.

Na semana passada o juiz responsável pelo plano de reestruturação da Oi decidiu voltar a adiar a assembleia geral de credores para dia 19 de Dezembro, depois do regulador do sector brasileiro (Anatel) ter travado o último plano apresenta pela operadora de telemóveis.

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