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Novo impasse: Venezuela recusa extinção dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo

A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e a empresa de petróleos da Venezuela estão em novo impasse. Venezuela recusa que a construção de asfalteiros passe para a empresa pública Empordef Engenharia Naval.
22 Março 2017, 13h11

A empresa venezuelana está a impedir que o contrato para a construção de dois navios asfalteiros, no valor de 128 milhões de euros, seja transferido para a empresa pública Empordef Engenharia Naval (EEN), substituindo os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

“A [petrolífera estatal] PDVSA exigiu que a empresa construtora que viesse a assumir a posição contratual dos ENVC [em extinção desde 2014] desse garantias para a construção dos navios asfalteiros e para a disponibilização imediata dos mesmos”, explicou o Ministério da Defesa, citado pelo Diário de Notícias.

Há três anos tinha sido aprovado pelo Governo anterior, considerando que ia colocar um final no diferendo com a Comissão Europeia, por causa dos 290 milhões de euros dados ao Estado como ajuda aos estaleiros, um valor que Bruxelas exige que seja devolvido.

Mas, é impensável dar garantias para a construção dos navios asfalteiros, porque a EEN “teria de subcontratar” a construção dos navios à West Sea, empresa do grupo Martifer que ganhou a subconcessão dos Estaleiros de Viana do Castelo, como escreve o DN.

Como a PDVSA está a ser relacionada com o mais recente casa dos 10 milhões de euros tranferidos para offshores sem o conhecimento do fisco, continuam as negociações entre Portugal e Venezuela, adiantou uma fonte ao jornal.

 

 

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