Quando se decide fazer obras em casa, a primeira preocupação é saber o orçamento disponível para saber onde investir para não existir ‘derrapagens’. Na maioria das vezes, os valores são ultrapassados porque as obras não correm dentro do previsto. Um dos erros é a falta de apoio de profissionais especializados. Pensar num arquiteto, é para muitas famílias impensável devido ao custo associado, contudo, esse mito está a desaparecer e existem cada vez mais soluções no mercado trazidas pelos arquitetos.
A arquiteta Mariana Morgado Pedroso, trouxe para Portugal a Architect Your Home. Com um conceito inovador, a arquitectura não tem necessariamente de ser utilizada para quem pretende construir um projecto de raiz, nem edifícios para reabilitação. O cidadão pode recorrer aos arquitectos quando deseja pequenas obras em casa. A Architect Your Home assegura projetos à medida das necessidades de cada um e dos orçamentos disponíveis. Se não tiver orçamento suficiente para toda a casa, pode renovar apenas uma das divisões e ir realizando obras à medida da capacidade financeira. Tudo é possível na Architect Your Home.
Mariana Morgado Pedroso, assegura que é sobretudo valorizado o orçamento. “Para isso temos uma clara demonstração que o acompanhamento por um arquiteto de forma a coordenar o projeto, permite atingir um resultado realizado ao gosto do cliente, com budgets e prazos cumpridos dentro do estipulado em início de projeto”, explica.
A responsável admite mesmo que verifica que está a desaparecer aquela imagem do “arquiteto bloqueador de situações” e é valorizado o seu trabalho desde os primeiros esquiços até ao acompanhamento de obra. “Poderá existir algum receio mas superável: é papel do arquiteto também clarificar que a discussão em fase de projeto, o esclarecimento de dúvidas, o planeamento detalhado que é feito durante o mesmo, permitem reduções no valor das obras, acabando por tornar o processo na globalidade menos dispendioso”, assegura a arquiteta.
Mariana adianta ainda que o Architect Your Home tem vindo a ganhar protagonismo junto de clientes que queiram potenciar investimentos na área imobiliária. “Temos uma equipa diversa que compreende o cliente de todas as nacionalidades e procura incorporar as ideias do cliente no processo criativo. Esta flexibilidade e entrega no projeto tem garantido a satisfação de muitos clientes e trazido novos projetos ao longo do tempo”, explica.
E se antes a empresa começou com pedidos para pequenas obras de reabilitação e/ou transformação de casas e apartamentos, atualmente com o crescimento dos investidores no setor imobiliário, adiciona-se projetos de raiz, recuperação de edifícios, transformações de uso, incluindo pedidos para estabelecimentos turísticos como hotéis e alojamentos locais.
Também o arquiteto Paulo Moreira é um entusiasta da reabilitação de uma casa, preservando ao máximo as memórias dela. As obras de renovação e reabilitação podem ser na sua opinião, muito mais acessíveis do que se possa imaginar e recorrendo ao trabalho profissional de um arquiteto. O trabalho de Paulo Moreira tem sido elogiado e premiado a nível nacional e internacional. Natural do Porto, depois da Invicta, Lisboa foi a cidade escolhida para expandir o seu atelier.
O que deve ser preservado numa obra? “Depende de cada caso… Em abstrato, diria que deve ser preservado tudo o que for possível preservar… pelo menos é esse o pensamento que tenho quando começo um projeto. Mas há muitas variáveis, depende do estado e qualidade do edifício e dos materiais existentes e, claro, dos caprichos dos clientes – conjugar todas as vontades e as condicionantes de um projeto é uma arte!”, esclarece.
A ideia de que contratar um arquiteto eleva o valor da obra, ainda é uma opinião generalizada mas paulo Moreira acredita que talvez não tanto como há alguns anos atrás. “É preciso desmistificar a ideia de que recorrer à experiência doarquiteto é muito caro. O que é caro numa obra é… fazer a própria obra. Comparem o investimento total numa obra, incluindo materiais de construção civil, mão-de-obra de empreiteiro (e, se necessário, licenças, especialidades, etc.), com o custo do arquiteto. É absurda a diferença!”, explica.
Orçamentos cumpridos
Além disso, Paulo Moreira, assegura que os arquitetos contribuem para que os orçamentos sejam cumpridos. “Se um cliente me disser ‘tenho X para fazer esta obra’, fazemos um projeto adequado a tal orçamento. Se me disser ‘tenho Y para fazer esta obra’, também fazemos. É uma questão de adequar algumas soluções, repensar nos materiais utilizados, por exemplo, sem prejuízo da qualidade espacial. Sem um arquiteto a fazer esse controle prévio, é mais fácil o valor da obra descambar. Pela minha experiência, arriscaria dizer que trabalhar com um arquitecto fica mais barato no valor total, sobretudo se considerarmos a mais-valia que foi acrescenta à obra”, admite.
Paulo Moreira, refere também que por vezes as pessoas falam diretamente com um empreiteiro, mas um empreiteiro honesto não consegue dar um orçamento rigoroso duma obra sem ter um projeto de arquitetura bem feito, com indicação de soluções construtivas, acompanhado de um mapa de acabamentos e quantidades, etc. “Ter um projeto bem definido antes de avançar com a obra vai fazer poupar tempo, dinheiro e dores de cabeça durante a fase de obra”, conclui.
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