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Operação Marquês: MP acredita que houve mais banqueiros a receber luvas

O procurador Rosário Teixeira refere que se trata de “cidadãos portugueses”, que “tinham responsabilidades em instituições financeiras e na concessão de crédito”.
Eric Vidal/Reuters
29 Março 2017, 08h11

Além de Ricardo Salgado e de Armando Vara, esta terça-feira veio a público a informação de que outros banqueiros são suspeitos de terem recebido comissões ilegais, à margem da Operação Marquês. A notícia foi avançada pelo “Diário de Notícias” e dá conta de que a nova investigação do Ministério Público partiu de dados bancários enviados pela Suíça.

Ainda não são conhecidos nomes, mas o procurador Rosário Teixeira refere que se trata de “cidadãos portugueses”, que “tinham responsabilidades em instituições financeiras e na concessão de crédito” e que são “pessoas distintas” às que já foram constituídas arguidas.

De acordo com o matutino, o magistrado considera poder estar-se perante uma situação de crime de burla qualificada, tendo em conta que terá sido “gerado um engano sobre os interesses subjacentes aos financiamentos em causa” e que as tais operações financeiras na Suíça têm “intervenções e procedimentos de financiamento a clientes”.

Ao que o DN apurou, o procurador pediu extratos bancários de contas tituladas por offshores do amigo do ex-primeiro ministro José Sócrates Carlos Santos Silva e de uma conta bancária de Joaquim Barroca, administrador do Grupo Lena, de contas ligadas a três offshores controladas pelo antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos Armando Vara.

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