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PCP “não é força de suporte do Governo”

O líder parlamentar do Partido Comunista sublinha que o PCP “mantém a sua independência e autonomia” e procura “melhor servir os interesses dos trabalhadores e do povo”.
3 Dezembro 2016, 12h37

João Oliveira, líder parlamentar do PCP, declarou este sábado, à margem do segundo dia do XX Congresso do partido comunista, que o partido “não se diluiu e não é força de suporte do Governo” de António Costa.

“Não implicou a celebração de qualquer tipo de acordo de incidência parlamentar ou a constituição de uma pretensa maioria de esquerda”, afirma o deputado comunista. “O PCP não está comprometido com o programa de Governo, não se diluiu e não é força de suporte do Governo. Mantém a sua independência e autonomia e toma suas decisões em função do que entende melhor servir os interesses dos trabalhadores e do povo”, acrescenta.

João Oliveira salienta que o atual Executivo de António Costa se trata de “um governo minoritário do PS com o seu próprio programa” e que não corresponde aos objetivos comunistas de “rutura com a política de direita e a concretização de uma política alternativa, patriótica e de esquerda”.

“A questão fundamental que se coloca não é apenas a de evitar que PSD/CDS regressem ao poder, mas a de impedir que a sua política seja desenvolvida, seja pela mão de quem for, de PSD e CDS, seja pelo próprio PS”, explica o líder parlamentar, garantindo que os comunistas vão “retirar o máximo desta relação de forças, conseguir tudo o que for positivo para trabalhadores e o povo”.

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