Portugal está cada vez mais na rota do surf mundial. O último passo nesse sentido ocorreu no passado fim-de-semana com o Nazaré Challenge, integrado no evento WSL Big Wave Tour – BWT, que este ano se realizou pela primeira vez no nosso País.
O Nazaré Challenge junta-se, assim, a outros eventos de surf em território nacional como o WSL Azores Pro, Cascais Billabong Pro e o Meo Rip Curl Pro Portugal (Peniche).
“Portugal é, a par com a Austrália, o único país do Mundo que acolhe todas as competições que integram o leque do surf competitivo internacional (Championship Tour masculino e Feminino, Qualifying series Masculino e Feminino, Mundial Pro Júnior e o Big Wave Tour) o que demonstra a enorme diversidade e qualidade das nossas ondas que fazem do nosso país o melhor destino de surf da Europa”, sublinha um comunicado do Turismo de Portugal.
O Big Wave Tour é um evento único, que une o espetáculo natural das ondas gigantes a um conjunto restrito de surfistas. A competição tem um prémio monetário de cerca de 91 mil euros.
Foi com Garrett McNamara que o “canhão da Nazaré”, como lhe chamou, na Praia do Norte, passou a constar no mapa mundial das ondas gigantes e no Guinness, com o recorde da maior onda surfada.
Desde 2008 que Portugal tem sido um dos principais destinos de eventos da WSL – World Surf League. Este ano, já acolheu, pelo menos, sete eventos oficiais, com diferentes tipos de graduações, desde provas de qualificação mundiais, à etapa do circuito mundial, marcando também presença no ‘top 3’ do ‘ranking’ mundial de investimento em ‘prize money’ em provas da World Surf League.
“Estes factos demonstram o compromisso real do turismo português (Turismo de Portugal) em consolidar Portugal e as suas ondas como um destino de ‘surf premium’, sendo o melhor destino de surf da Europa e um dos melhores do Mundo.
Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, revela que “o eixo estratégico como é considerado o Mar, a costa e as ondas em Portugal tem sido um dos “motores” para o desenvolvimento do surf em Portugal, sobretudo fora da época alta”.
“O WCT Pro Portugal, por exemplo, evento que se realiza há oito anos em Peniche onde o seu constante crescimento em termos de retorno de investimento e impacto socioeconómico são a prova de que este é o caminho a seguir e que embora os resultados sejam extremamente positivos existe ainda muito trabalho para fazer”, assegura este responsável do Turismo de Portugal.
Luís Araújo considera ainda que a ‘umbrella’ «Portuguese Waves» é, por isso, “uma marca forte e um atrativo muito relevante para a promoção de Portugal enquanto destino turístico e da sua oferta turística”.
Esta plataforma de promoção do surf em Portugal tem vindo a permitir a divulgação do destino nacional e da sua oferta turística, através de perspetivas diferenciadas que visam impactar não só os surfistas, mas acima de tudo associar o destino Portugal aos atributos positivos que lhe confere o surf, “o que beneficia e valoriza o turismo no seu todo, sendo igualmente um fator de distinção no que diz respeito a trazer para Portugal eventos ao longo de todo o ano”.
O plano de ativação da marca «Portuguese Waves» ascende a um valor de 850 mil euros. Estima-se que a indústria do surf gere 400 milhões de euros por ano.
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