De acordo com uma versão preliminar de um estudo da Universidade do Minho que será apresentado esta quarta-feira na conferência da Associação Portuguesa de Seguradores, no CCB, a taxa de poupança das famílias portuguesas está entre as mais baixas da Zona Euro, tendo caído mais de 8% na última década
Só a Grécia tem uma taxa mais baixa do que Portugal. Entre 1995 e 2015, as poupanças dos portugueses caíram de 12,5% para 4,2%. Fora da eurolândia, apenas o Reino Unido aparece com uma taxa de poupança com comportamento próximo do português.
Juntando os três escalões no topo dos rendimentos, verifica-se que 30% dos mais ricos são responsáveis por 85% da poupança total. Entre 2005 e 2010, a poupança tornou-se ainda mais concentrada no grupo de famílias com rendimentos mais elevados.
Em contraste, só o ano passado, os mais endividados pertencem à faixa etária entre os 30 e os 65 anos, que representam 50% da população e detinham 93% do endividamento total das famílias portuguesas.
O Credito à habitação representa cerca de 80% do total de endividamento concentrado das famílias.
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