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Salário de 21 mil euros anuais de Rui Rio gera controvérsia na Ordem dos Contabilistas Certificados

O adversário de Pedro Santana Lopes à liderança do PSD só marcou presença em três reuniões entre 2016 e 2017. o Jornal Económico tentou obter uma reação oficial da Ordem dos Contabilistas, mas sem sucesso até ao momento da publicação deste artigo.
14 Dezembro 2017, 12h28

Rui Rio, candidato à presidência do PSD, recebeu 21 mil euros brutos anuais pelo seu cargo de vice-presidente da mesa da assembleia geral da Ordem dos Contabilistas Certificados, noticiou o “Observador” esta quinta-feira. Segundo o jornal digital, o caso de Rui Rio tem gerado contestação interna, numa altura em que a OCC está em período de eleições.

Pelo menos desde que deixou o cargo de presidente da Câmara Municipal do Porto, em 2013, Rui Rio recebe 1.500 euros como vice-presidente da mesa da assembleia geral. O adversário de Pedro Santana Lopes à liderança do PSD, recebeu 21 mil euros brutos anuais, apesar de só ter marcado presença em três reuniões da assembleia geral entre 2016 e 2017.

O caso de Rui Rio, economista de formação, é único, se for comparado com outras ordens profissionais, onde não há remuneração para elementos da mesa da assembleia geral. Segundo o Observador a situação tem gerado contestação interna.

O eurodeputado pelo PS Manuel dos Santos, atual presidente da mesa da Assembleia Geral da OCC, também é mencionado. O homem que em junho deste ano ficou conhecido por ter chamado “cigana” à deputada do PS na Assembleia da República Luisa Salgueiro,  recebe dois mil euros brutos mensais da OCC (28 mil euros ilíquidos anuais).

Nem nas grandes empresas cotadas, de acordo com o media, o pagamento anual para um membro da mesa da assembleia geral é tão alto.

Face ao noticiado, o Jornal Económico tentou obter uma reação oficial da Ordem dos Contabilistas Certificados, que se encontra atualmente em período de eleições para os respetivos órgãos sociais, mas até á publicação deste artigo não houve qualquer resposta da OCC

Ainda em declarações ao Observador, os atuais candidatos ao cargo de bastonário da OCC, manifestaram intenção de cortar nos salários dos corpos sociais.  Os associados da OCC vão às urnas no dia 20 de dezembro, para eleger novos corpos sociais.

 

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