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Salários da função pública são cerca de 500 euros mais altos do que no privado

A Síntese Estatística do Emprego Público mostrou que o ganho médio mensal dos trabalhadores da administração pública (incluindo suplementos) situou-se em 1.686,9 euros brutos.
16 Novembro 2017, 08h25

Os salários da função pública são cerca de 500 euros mais altos do que no setor privado, quando se compara a informação da Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) e a do Inquérito aos Ganhos e à Duração do Trabalho.

De acordo com a SIEP, divulgada esta quarta-feira, o ganho médio mensal (incluindo suplementos) situou-se em 1.686,9 euros brutos, em julho, indicando um aumento homólogo de 1,7%, pelos mesmos motivos. Nesse mês, a remuneração base média mensal situava-se em 1.459,1 euros brutos, uma subida de 1,3% em termos homólogos, “por efeito conjugado do impacto das políticas remuneratórias” e “da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios”.

Já o último Inquérito aos Ganhos e à Duração do Trabalho do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho dá conta de que o ganho médio mensal bruto dos trabalhadores do setor privado, incluindo prémios e subsídios era, em outubro passado, de 1.154,2 euros. Assim sendo, nota-se que o montante é 532 euros inferior ao dos trabalhadores do setor público.

No ano passado, mais de 612 mil trabalhadores ganhavam o salário mínimo nacional, um aumento de cerca de 100 trabalhadores em relação a 2015, segundo um relatório apresentado pelo Governo, em maio. Em termos relativos, significa que, na globalidade de 2016, 20,6% dos trabalhadores ganhava o ordenado mínimo (557 euros mensais).

Quanto ao número de funcionários públicos, segundo os dados da publicação trimestral da Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), cresceu 0,8% no terceiro trimestre face ao mesmo período do ano passado, para 661.419. Em setembro, havia mais 5.259 trabalhadores nas administrações públicas do que no mesmo mês de 2016. Os maiores aumentos homólogos verificaram-se no Ministério da Educação (mais 2.044 trabalhadores do que em setembro de 2016) e no Setor Empresarial do Estado (mais 1.089 funcionários).

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