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Trump ataca China e adverte empresários

Esta madrugada, o presidente eleito criticou as políticas militar e cambial da China e deu conselhos aos empresários americanos que pretendem abandonar o país.
REUTERS / Carlo Allegri
5 Dezembro 2016, 16h25

Este domingo, Donald Trump reforçou a ideia de que não planeia respeitar as tradições diplomáticas. O recém-eleito presidente dos EUA criticou a China, acusando o país de desvalorizar a sua moeda para aumentar a competitividade com as empresas americanas e de “construir um enorme complexo militar no Mar do Sul da China”.

“A China perguntou-nos se era ‘ok’ desvalorizar a sua moeda (o que dificulta a concorrência das nossas empresas), impor taxas pesadas aos nossos produtos ou construir um enorme complexo militar no meio do Mar do Sul da China? Acho que não!”, escreveu o magnata do Partido Republicano.

De acordo com o que lembra a agência France Presse, Donald Trump fez as críticas dois dias depois de vir a público que teve uma polémica conversa telefónica com a presidente de Taiwan, o que rompeu 40 anos de tradição diplomática e provocou uma forte reação de Pequim.

 “Os EUA estão abertos a negócios”

O presidente eleito refere que os EUA “vão reduzir claramente os impostos e a regulamentação das empresas” mas alerta para as firmas que querem transferir a produção para o estrangeiro, onde a mão-de-obra é mais barata, e que depois importam os produtos de volta para o país:

“Uma empresa que abandona o nosso país por outro, demite funcionários, constrói uma nova fábrica ou instalação noutro país e depois pensa que volta a vender os produtos aos EUA sem consequências, engana-se”, ameaçou Donald Trump, que pretende instaurar uma taxa de 35% sobre este tipo de importação como arma dissuasória.

“É um erro enorme. Os EUA estão abertos a negócios”, diz.

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