Este domingo, Donald Trump reforçou a ideia de que não planeia respeitar as tradições diplomáticas. O recém-eleito presidente dos EUA criticou a China, acusando o país de desvalorizar a sua moeda para aumentar a competitividade com as empresas americanas e de “construir um enorme complexo militar no Mar do Sul da China”.
“A China perguntou-nos se era ‘ok’ desvalorizar a sua moeda (o que dificulta a concorrência das nossas empresas), impor taxas pesadas aos nossos produtos ou construir um enorme complexo militar no meio do Mar do Sul da China? Acho que não!”, escreveu o magnata do Partido Republicano.
Did China ask us if it was OK to devalue their currency (making it hard for our companies to compete), heavily tax our products going into..
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 4, 2016
De acordo com o que lembra a agência France Presse, Donald Trump fez as críticas dois dias depois de vir a público que teve uma polémica conversa telefónica com a presidente de Taiwan, o que rompeu 40 anos de tradição diplomática e provocou uma forte reação de Pequim.
“Os EUA estão abertos a negócios”
O presidente eleito refere que os EUA “vão reduzir claramente os impostos e a regulamentação das empresas” mas alerta para as firmas que querem transferir a produção para o estrangeiro, onde a mão-de-obra é mais barata, e que depois importam os produtos de volta para o país:
“Uma empresa que abandona o nosso país por outro, demite funcionários, constrói uma nova fábrica ou instalação noutro país e depois pensa que volta a vender os produtos aos EUA sem consequências, engana-se”, ameaçou Donald Trump, que pretende instaurar uma taxa de 35% sobre este tipo de importação como arma dissuasória.
“É um erro enorme. Os EUA estão abertos a negócios”, diz.
expensive mistake! THE UNITED STATES IS OPEN FOR BUSINESS
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 4, 2016
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