O Presidente da Câmara Municipal do Porto mostrou-se satisfeito com a escolha da Invicta para candidata à sede da Agência Europeia de Medicamentos (AEM), sublinhando que valeu “a pena levantar a voz”.
Após a polémica, a decisão foi tomada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, tal como anunciou a ministra da Presidência argumentando que a Cidade Invicta “apresenta melhores condições para acolher a sede daquela instituição”.
“A minha satisfação por ter valido a pena levantar a voz e seguir um processo que era adequado”, disse Rui Moreira, em conferência de imprensa, acrescentando que “o Governo tomou a decisão certa”.
Lisboa foi considerada como opção, tendo sido a determinada altura a única candidata nacional ponderada pelo Governo. No entanto, a ideia lançou polémica junto de políticos e o Governo reabriu o processo para incluir o Porto como opção. Uma das razões para a contestação era o facto de Lisboa contar já com sedes de duas agências europeias: a da Segurança Marítima e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência.
O atual presidente da Câmara Municipal do Porto salientou que “voltar atrás não é fácil” e que deixou um elogio ao Governo por o ter feito “num processo que parecia estar fechado”. “Fica a marca de um processo político que foi bem conduzido”, disse Rui Moreira.
Questionado sobre as hipóteses do Porto conquistar o lugar a sede da AEM, Moreira apontou que o importante é “preparar uma grande candidatura para que isto não seja uma questão nacional e se transforme numa candidatura vencedora”.
A Invicta vai concorrer com as restantes candidaturas, sendo que quase todos os Estados-membros da União Europeia apresentaram candidaturas ou planeiam ainda fazê-lo.
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