[weglot_switcher]

Atropelamento em Munster não foi atentado

Morreram duas pessoas e há 30 feridos. A hipótese de atentado chegou a estar cima da mesa, mas as autoridades policiais falam agora em alguém com problemas psicológicos. Marcelo enviou condolências ao presidente germânico.
Alemanha
7 Abril 2018, 19h56

Duas  pessoas – e não quatro, como chegou a ser dito – morreram e mais de 30 ficaram feridas após um atropelamento no centro da cidade alemã de Munster (noroeste do país), informou a polícia germânica. As autoridades alemãs já identificaram o autor do atropelamento. Segundo adianta a imprensa germânica, trata-se de Jens R., um alemão de 48 anos que tinha problemas psicológicos, e que vivia a cerca de dois quilómetros do local do crime. Jens R. suicidou-se depois do atropelamento.

O quadro traçado pelas autoridades policiais não parece assim configurar qualquer atentado terrorista, mas antes um profundo problema de foro psiquiátrico. De acordo com a imprensa germânica, que refere fontes ligadas à polícia, Jens R. nasceu a 1 de maio de 1969 em Olsberg, na região de Sauerland, mas já viva em Munster há vários anos.

A imprensa alemã escreve ainda que o autor dos atropelamentos já tinha sido evidenciado como tendo problemas psicológicos mas não tinha cadastro. A estação televisiva alemã ZDF avança também que Jens R. já se tinha tentado suicidar antes. O apartamento do homem está a ser alvo de buscas por parte do Departamento de Investigação Criminal da polícia alemã, que procuram explosivos.

Entretanto, o presidente português enviou uma mensagem de solidariedade ao presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, pelo trágico ataque. Marcelo Rebelo de Sousa expressou ao Presidente Frank-Walter Steinmeier, em seu nome e no do povo português, a sua solidariedade para com o povo alemão na sequência do sucedido, lê-se numa mensagem publicada no site da Presidência na Internet.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.