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Zona euro recupera confiança dos consumidores e sentimento económico

Um enquadramento positivo das economias europeias nos últimos meses, refletiu-se numa estabilização da taxa de crescimento do PIB na zona euro no final do ano passado.
20 Fevereiro 2017, 11h26

Os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico recuperaram nos países da zona euro em janeiro de 2017, de acordo com a Síntese Económica de Conjuntura publicada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

No que diz respeito ao produto interno bruto (PIB), os últimos dados mostram um crescimento de 1,7% nos países da zona euro nos últimos três meses do ano, em termos homólogos. Isto significa, no entanto, uma desaceleração em cadeia, já que no trimestre anterior o PIB se tinha situado nos 1,8%. Em Portugal, o PIB registou uma variação homóloga em volume de 1,9% no quarto trimestre do ano, face aos 1,6% no trimestre anterior, segundo a estimativa rápida. A variação em cadeia foi 0,6%.

“O indicador de atividade económica, disponível até dezembro, e o de clima económico, disponível até janeiro, aumentaram. O indicador quantitativo do consumo privado acelerou em dezembro devido ao contributo de ambas as componentes, consumo duradouro e consumo corrente”, refere a síntese económica.

Em dezembro, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) também acelerou, como resultado “do comportamento de todas as componentes, salientando-se a de construção, que passou de um contributo negativo para positivo”. Exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de 4,9% e 6,4% em dezembro, respetivamente.

Os índices de volume de negócios, de produção da indústria e de volume de negócios dos serviços cresceram no último mês do ano, em dezembro. Por outro lado, a produção da construção e obras públicas registou uma redução menos acentuada.

A taxa de desemprego fixou-se em 10,5% no último trimestre do ano, um valor semelhante ao do trimestre anterior e inferior em 1,7 pontos percentuais ao registado no período homólogo de 2015. “O emprego aumentou 1,8% em termos homólogos, menos 0,1 p.p. que no trimestre anterior, enquanto a população ativa diminuiu 0,2% depois de ter apresentado um crescimento de 0,3% no trimestre precedente”.

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